A Fajã de São João é a maior da Costa Sul da Ilha de S.Jorge,
sendo ela habitada com permanência desde o ano de 1550 (data em que aparece
referencias de moradores). É uma Fajã encantadora pela abundância de água,
devido às numerosas cascatas que correm pela encosta, e também da variada
vegetação existente nas altas falésias desta Fajã. O clima é extraordinário,
apesar de existir uma particular variação climatérica característica desta Fajã,
e o contacto com a Natureza torna esta viagem especial.
A pequena Ermida de São João foi construída por volta de
1550, com o objectivo de cumprir o desejo que o padre Diogo de Matos da Silveira
deixou escrito no seu testamento.
Em 1925, a Fajã de S.João foi alvo de um ataque de piratas
Argelinos, que levaram alguns habitantes como reféns. Após este terrível
incidente, foi construído um forte junto ao porto, contudo, este não surtiu
efeito, pois a Fajã voltou a ser atacada em 1968 por um Navio Corsário de Salé.
Parte da sua tripulação desembarcou, e, sem qualquer resistência por parte dos
habitantes, o forte foi destruído, enquanto que as casas e a ermida foram
violentamente despojadas.
É importante destacar que hoje, a Fajã de S.João detém uma
excelente produção de vinho, jaquê, aguardente de nêsperas e de figos, e não
esquecendo que a sua produção de café é de grande qualidade.