Caminhando nas costas do dragão
Bandas Filarmónicas
|
1920 |
1980 |
Actualidade |
|
|
|
|
Com a observação desta sequência de imagens facilmente se dá conta de que a forma das Bandas Filarmónicas apresentarem a sua indumentária sofreu uma forte evolução, assim como toda a forma de proceder das mesmas Bandas. Desta forma se vê que, no inicio e numa época muito próxima à sua fundação as Bandas não possuíam um fardamento digno desse nome, apresentavam-se assim os músicos com o seu fato “domingueiro”,o extremo de luxo da época, no entanto havia a procura de uma uniformidade para os tons de azul escuro e para a aquisição de “bonés do tipo GNR”, que na altura era o único objecto, para além do próprio instrumento, que distinguiam os músicos da população em geral.
A partir dos anos 20, começam sim a aparecer os primeiros fardamentos, dominantemente em tons de azul-escuro, característica essa que ainda hoje se verifica, que eram normalmente patrocinados por algum benfeitor residente na freguesia, com posses distintas, mas também na maior parte das vezes patrocinados por emigrantes. No entanto ainda se observavam músicos sem fardamento, pois estes não existiam numa quantidade tal que conseguisse abranger toda a Banda.
Hoje em dia as Bandas já possuem todas elas fardamento, uniforme para todos os músicos, e patrocinadas pelas próprias Bandas, já que estas hoje em dia já têm capacidades financeiras para tal. De destacar a evolução do fardamento das Bandas para uma individualidade, diversificando nas cores e sobretudo nos apliques dourados, e brasões instaurados no fardamento caracterizando cada uma com as suas particularidades, tendo surgidos esta aplicação proveniente de influencias especialmente da Marinha Portuguesa.
